Justiça Injusta

O conformismo é o carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento - John Fitzgerald Kennedy

sábado, 13 de março de 2010

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Apito Encarnado não será incomodado

Chegámos a isto. À pulhice "à portuguesa". Porque os juízes são uns parvos, porque a sociedade benfiquista desborda ódio escondido por todos os lados, porque está claro quem manda no país! Curiosamente, depois de as pessoas terem sido ilibadas pela justiça, depois de escutas inconstitucionais terem sido levadas para o processo contra a lei, depois de condenações a penas suspensas com medida de pena no mínimo da moldura penal determinada não por provas ou consumação de factos mas por convicções pessoais de juízes, subvertendo um princípio básico metodológico da justiça (pensava eu), chegámos ao lodo. O que se tem passado neste últimos anos, com estigmas de perseguições raivosas, culmina agora com uma publicação de umas escutas no canal Youtube. Um crime, portanto! Previsto no código de Processo Penal. Mas perante esta evidência de crime, na senda do que tem sido usual no desrespeito pelo Segredo de Justiça, o público maioritariamente vermelho rejubila com esta "justiça popular"! Denegrir a imagem pública das pessoas e a devassa passaram a códigos usuais de conduta. Voltámos a um estado em que tudo é possível com a conivência pública ao invés da sua reprovação. Chegámos aqui, mas ficamos nem a meio. O país dos 6 milhões nunca irá prosseguir a justiça que alguns protagonistas escandalosamente violam. Videos escondidos nos túneis, entradas nas cabines, fraudes e escutas telefonicas abaixo do Mondego nem sequer iniciam investigação ou sequer escrutínio da opinião pública. Porque se vale para um vale para todos! E porque não para nós próprios? Porque o ódio fala mais alto que os princípios. Reuniões secretas entre Luís Filipe Vieira e José Veiga com dirigentes de arbitragem, reuniões num restaurante de Penafiel entre José Veiga e árbitros e árbitros assistentes, reuniões entre João Rodrigues e Pinto de Sousa num Hotel de Lisboa, promessa da contratação de um jogador do Estoril antes do famoso Estoril-Gate em 2004-2005, nada interessa investigar. Mesmo que seja a ponta de um enorme icebergue. Porque no Norte se verificam fenómenos que a Sul são esvaziados pelos Santos Populares que lá habitam. Que alguém condigno pegue nisto, é algo que não acredito nem prevejo. Não porque não há matéria, mas porque não há vontade de incomodar o poder reestabelecido. Basta dizer que só quando um presidente é "escurraçado" do seu próprio clube é então investigado e condenado pelos mais graves crimes económicos. Mesmo que beneficiando o próprio clube. O que acontece? Escondemos... para debaixo do tapete... se for preciso foge-se para Inglaterra. Ou joga-se no Algarve. O que der mais jeito.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A elevação, o respeito, o paternalismo parte II

Somos os políticos que temos! Parabéns Portugal!">

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Ode à musica portuguesa. Fantástico!

A pianista portuguesa Maria João Pires está nomeada para um prémio Grammy, da edição de 2010, pela edição de um duplo álbum dedicado a Frédéric Chopin, noticia a Lusa. De acordo com as nomeações para os Grammy de 2010 anunciadas esta madrugada em Los Angeles, Califórnia, a pianista está nomeada na categoria de «Melhor Interpretação a solo». Na mesma categoria estão nomeadas a violinista Caroline Goulding, a guitarrista Sharon Isbin, a pianista Ursula Oppens e a jovem pianista chinesa Yuja Wang. No duplo álbum gravado em 2008 e editado pela Deutsche Grammophon, Maria João Pires interpreta as obras que Chopin compôs entre 1844 e 1849, nos últimos anos de vida. Em alguns dos temas, Maria João Pires é acompanhada pelo violoncelista Pavel Gomziakov. Considerada uma das mais brilhantes pianistas da sua geração, Maria João Pires nasceu em Lisboa em 1944 e tocou pela primeira em público com quatro anos. Em Portugal estudou com Campos Coelho e Francine Benoit, e, mais tarde, na Alemanha, com Rosl Schmid e Karl Engel. Em 1970 obteve o Primeiro Prémio do Concurso do Bicentenário de Beethoven. Em 1989 assinou pela Deutsche Grammophon, selo alemão pelo qual tem gravado sobretudo Mozart, Schubert, Schumman e Chopin. O anúncio dos vencedores da 52ª edição dos Prémios Grammy, considerados os mais importantes da música nos Estados Unidos, acontecerá a 31 de Janeiro, em Los Angeles, Califórnia.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Artigo de Miguel Góis no jornal Record

Estive a pensar melhor e tenho que admitir que, ao contrário do que venho escrevendo nesta coluna há um ano, Carlos Queiroz e os seus correligionários provavelmente tinham razão quando falavam na "herança de Scolari" como uma das principais condicionantes do rendimento da Seleção Nacional. E é baseado neste pressuposto que gostaria de felicitar publicamente o treinador brasileiro pela qualificação de Portugal para o Mundial'2010. Penso até que, estranhamente, sou o primeiro a fazê-lo, apesar de este ser um raciocínio lógico. A não ser que se defenda que quando se perde a culpa é dos outros, e que quando se ganha o mérito é nosso. Dito isto, a boa notícia é que nem o prof. Carlos Queiroz conseguiu evitar que uma Seleção composta por inúmeros jogadores de classe mundial se qualificasse para a África do Sul - esta é, sem dúvida, a maior prova de sempre da maturidade do futebol português. Noutros tempos, as substituições duvidosas, as convocatórias excêntricas e as declarações falhadas do atual selecionador nacional custava-nos as qualificações. Agora, não. Atrasam-nos um bocadinho a qualificação, é certo. Mas, no cômputo geral, esta é uma Seleção à prova de Queiroz. E este é um dos maiores elogios que se pode fazer à equipa nacional. Ultrapassada a qualificação, permanece o problema do relacionamento da Seleção com os portugueses. Ainda no Portugal-Bósnia da semana passada, ficou patente a descrença do público da Luz nas possibilidades da Seleção em se conseguir qualificar: Numa conferência de imprensa, Carlos Queiroz tinha dito que já cheirava a África do Sul; em resposta a estas declarações, os milhares de espectadores contrapuseram com "cheira a Lisboa", a cidade a partir da qual o selecionador devia assistir aos jogos do Mundial.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Para os Anti-Scolaris, não se deslumbrem

Devo dizer antes de mais, que como é evidente rejubilo-me com a presença de Portugal no Mundial da África do Sul em 2010! É óptimo que marquemos mais uma presença em mundiais (que não são muitas) e sendo Português e gostando de Futebol, nada me põe mais contente! Força Portugal! Dito isto, devo dizer que esta qualificação roçou o ridículo em certas alturas, num grupo descomplicado. Devemos aliás agradecer à Dinamarca pelo apuramento, pois a 2 jogos do fim da qualificação com Portugal em 3º lugar no grupo, fez questão de derrotar fora a Suécia por 1-0 aos 80 minutos, beneficiando Portugal que ao subir para 2º e ganhando o último jogo, permitiu a passagem aos Playoffs. Portugal nunca demonstrou ter um futebol de grande qualidade, mas pior ainda, nunca demonstrou ter uma competitividade ao nível de um campeonato do mundo. E este é um ponto interessante de se discutir. Vejo hoje e há muito tempo já, os mais acérrimos críticos de Luiz Filipe Scolari calados perante a confusão que é a Seleção nos dias que correm. A crítica de que Scolari formava um grupo, em que poucos seriam os eleitos que nele entravam, foi trocada pela ideia de uma Seleção em que qualquer jogador por pior que seja no seu global, pode entrar. A ideia de continuidade foi trocada pela ideia do momento. Os resultados, foram trocados pelas contas na velha matemática que os portugueses já tinham esquecido. Scolari, criticado imensamente pela convocação de jogadores que ou não jogavam ou não tinham clube, foi trocado por um treinador que faz o mesmo e que passa incólume na onda das críticas de alguns supostos entendidos que estão ao nível de Rui Santos. Paulo Ferreira que não é convocado no seu clube, a descoberta aos 30 anos e para o últimos 2 jogos apenas de Pedro Mendes, Nuno Assis, Edinho, César Peixoto, Fábio Coentrão ou até mesmo Hilário são alguns exemplos do delírio de Carlos Queiroz. Os que dirão: Não faz sentido a comparação entre Queiroz e Scolari. Para estes apenas refiro que foi o próprio Queiroz que deu aso à crítica comparativa quando era treinador adjunto do Manchester United, quando deliberadamente criticou as opções de Scolari, que levou a que ainda hoje o brasileiro lhe tenha fechado as portas de qualquer reconciliação. Alguns terão memória curta, não eu. Portugal tem um grupo de Bons jogadores, que aliás sempre teve nas suas mais variadas gerações! Mas nunca uma grande equipa internacional, apenas se aproximando a Seleção de Eusébio e a Seleção de Scolari. O nacionalismo exacerbado, e uma discussão inconsequente sobre Vitor Baía ditaram inimizades e argumentos a toda a prova. Pois bem, aqui estamos, expectantes de observar o que fará esta Seleção de Queiroz e dos seus pupilos Anti-Scolaris com Rui Santos na linha da frente. Sem Playoff e com apuramento directo, Scolari foi bombardeado; Queiroz a jogar mal contra uma Bósnia desconhecida é aplaudido efusivamente. Até perder.

Qual a parte da crise paga por Vital Moreira?

Vital Moreira publica no seu blogue: "Os funcionários públicos tiveram um aumento real de remunerações de cerca de 5% no corrente ano (o que deve ser um record nacional), mercê da imprudente aumento de 3% e da deflação de quase 2% no custo de vida. Agora querem mais 2,5%, com a inerente sobrecarga orçamental. Tendo em conta o aumento exponencial do défice orçamental (que deve superar os 7%), por causa da crise, e a necessidade de contenção da despesa pública, é caso para dizer que os sindicatos da função pública acham que os seus interesses privativos devem prevalecer contra tudo o resto..." intitulado de "Os outros que paguem a crise". Concerteza que os funcionários públicos que obtiveram um congelamento dos seus salários nos últimos anos se sentem ,no meio desta "gentalha", uns privilegiados obscuros que tem o despudor e a afronta de se acharem no direito de um aumento do subsídio de alimentação para seis euros, em vez dos actuais 4,27 euros diários ou do alargamento da ADSE a todos os trabalhadores ou até mesmo que seja instituído “um seguro de acidentes de trabalho para todos os trabalhadores”! Devo dizer, aliás, que o que se recebe do parlamento europeu e as legislações que o Governo prontamente e a peso de ouro requisitam a alguns coitados são bem mais justas e de acordo com um "aumento real". Aliás, qual doutor não lutará pelos seus direitos... no mínimo legislará sobre os mesmos.